22 fevereiro 2015
PRODUÇÃO INDEPENDENTE EM NOME DA ARTE
Sou um ARTISTA,represento, codifico minha medida ESTÉTICA PRODUZINDO ARTE,sinto o peso do Sol queimando meus ombros que o sustenta,minhas pernas não dobram pois as mãos sustentam meus pés.
Meus olhos umedecem,não chega a escorrer lágrimas,poucas palavras para dizer quanto as respeito...
Imagino o macho Primitivo,na árdua sobrevivência que desencadeou a CIVILIZAÇÃO ATÉ OS DIAS ATUAIS.
O acordar em sua Caverna, com Orgulho pegar o Tacape feito por ele próprio, um carinho no rosto de sua mulher,o retirar a pedra que obstrui a porta da Caverna.Ao sair recoloca a pedra de forma que um pequeno faixo de Luz Solar,ilumine seu interior,enfrenta ele agora o MUNDO hostil.
Deve retornar para a sobrevivência da sua prole,com alimentos,nem sempre existe sucessos,retorna com algumas raízes não comestíveis, e aparece a FOME...
Esmaga e tritura as raízes catados lá fora no dito MUNDO...produz massas barrentas e fibrosas,um
pequeno osso,cipós e seus próprios cabelos serão seu pincel.No suporte que é o teto de sua morada
rabisca e desenha suas aventuras...com olhos atentos sua mulher e filhos observam.
A não compreensão em ver o caçador corajoso com um minúsculo osso as mãos,PRODUZINDO ARTE, só apareceu as suas conciências quando passados vários dias de sua saída da Caverna,sua mulher imaginou
o pior sua morte.
Providencialmente seu esposo havia produzido vários tacapes,pegando um deles em suas mãos agora firmes,ela olhou seus desenhos ao teto e paredes da Caverna,havia animais grandes e pequenos.Lá estava ele algumas vezes atacando animais outras vezes protegendo-se.O conhecer,decodificar,observar de tantos dias dentro da Caverna,a tinha preparado pra de tacape em mão,remover a pedra de entrada,e enfrentar o MUNDO EXTERIOR, sua prole não passaria FOME!
O campo de conquista Masculino foi-lhe transmitido pela OBRA do Artista Primitivo,cabia a Ela organizar e ordenar sua própria VIDA...E talvez algumas delas,só sobreviveu por ter suplantado seus
próprios Limites adquiridos...
Algumas JORNALISTAS não merecem esta produção...
Autor Luiz Dagoberto 22-02-2015
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