21 agosto 2012

Sobre a arte fílmica vídeo e medicina

  O espontâneo destas frases não merecem seguidores fanáticos, qual homem no topo da montanha lançando perguntas a seus próprios ouvidos, as escrevemos... A abordagem não é somente laboratorial mas também teórica-experimental, sendo que nunca estanque ou fechada!
  Por longos vinte minutos nenhuma letra assentou ao papel, os olhos umedecidos, demonstradores dos nossos sentimentos a dor alheia... Quem sabe nossa grande clã, os artistas... Mas nosso cérebro de reduzida erudição levou-nos a uma já distante palestra psicanalítica, na mesma levantamos a possibilidade teórica de espermas e óvulos terem a capacidade do armazenamento de imagens! O primeiro impacto é gratificante e a teoria adquire maior poder ao imaginarmos sequências sucessivas, ou seja, somos seres humanos imaturos como civilização, viajantes no interno e externo de nossa mente, como Einstein previu na exterioridade, na interioridade também o tempo como quarta dimensão!
  É evidente não ser fácil a compreensão do humano, mas a demonstração de limites pensamos nós ser salutar, haveria muito que falar sobre atores, atrizes, diretores, diretoras, autores, autoras, o certo é que não nos julgamos habilitados quando muito aprendiz da abrangente área interdisciplinar, melhorando a fala literária, área do conhecimento humano de nossos modestos estudos! Só quem nada ensina, pode permanece isento de cometer erros! Lembrem-se somos mortais e falíveis!
  Temos como artistas a percepção intuitiva do inesgotável homem criador, este mesmo homem com trajetória de milênios de faculdade apetitiva, eixo condutor ponderável a seu próprio caráter e personalidade que na pequena fração temporal dos últimos duzentos anos, dominou o saber da astrofísica a microbiologia ainda nos é um grande desconhecido... A máxima de estética onde o "conceito de bom", significante daquilo que é bom para nós, que serve-se do nosso ser real, ao nosso existir e ao nosso ser para aperfeiçoa-lo; não possuindo a noção de verdade torna-se contraditório! As discórdias e as guerras nos mostram factualmente nosso ainda primitivismo... de onde as raízes remotas de prazer e dor, bondade maldade referem-se a polarização de nossos sentimentos associando-se metafisicamente e transcendentalmente em conteúdos irredutíveis enquanto existência do humano...
  Tem que imaginar o telespectador-leitor a imensa adversidade do nós escritores bem como responsabilidade, a nossas produções literárias, ilustrativas, teatrais, dança, vídeo ou fílmicas... O público consumidor e depositário cultural participante ativo do nós artístico, deverá ou já nos julga somente pela contribuição estética ao homem futuro, ou seja, nosso existir artístico possui o salutar na sobrevivência e superação do ser social ante a barbárie!
  Por mais alguns minutos as folhas permaneceram em branco, olhos úmidos lembramos nossas psicanalistas paulistas, a responsabilidade do ser "O Artista" impõem-se e temos que continuar, como sempre abertos a criticas. A conduta castradora dos últimos governantes à área cultural em nosso modesto país, lançou-se a um caos ainda não mensurável... Nossa filmografia ainda que de reduzido movimento viu-se de um momento fragmentada sua trajetória, na esteira desta, atores, atrizes, autoras, autoras, diretores, diretoras, câmeras, iluminadores, figurinistas, maquiadores... enfim, todos a ela interligados em nome da ARTE!
  Outras áreas, literatura, dança, teatro, música, recolheram seus ávios de trajetória e a muito pesar mantiveram suas contribuições culturais. Neste caudal por sobrevivência aglutinaram-se milhares ao redor do vídeo centralizado em empresas de comunicação de fluir cultural contestável, cuja pretensão do dizer quem somos como nação e cidadania é falha, não dito por nós, mas fundamentalmente pela imprensa escrita em nosso solo...
  O efetivo disto tudo também transfere-se a nossas escolas ou faculdades de arte, admitimos sermos não conhecedores de suas adversidades, outros o farão por nós, mas a falta de palestras, simpósios, colóquios sobre a nossa dificuldade e técnicas do exprimir-se e representar devem adquirir importância reflexiva aos jovens futuros artistas...
  A arte fílmica difere em conteúdo e forma da  arte-vídeo. Muitos já são sabedores, a compactação da primeira em noventa a cento e oitenta minutos liberta seus criadores e protagonistas a própria vida como profissionais de arte. Já a arte-vídeo na forma desenvolvida em nosso país não o faz a contento, além do grande período do desgaste de imagem em exposição permanente de seus criadores e interpretantes, as constantes entrevistas contratuais dos atores e atrizes mais prejudicam que colaboram aos mesmos...
  Fica nesta em literatura impressa, nossa repulsa e dor ao movimento atual de nossa cultura, modestamente lembramos que o ato de interiorizar e interpretar personagens difere do introjetar e identificar-se com os personagens! Os verdadeiros astros do teatro e filmografia internacional são ou deveriam ser sabedores desta conduta profissional...
  Perdoa-me os cínicos!

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