Quando parti
Quem aventurou-se a escrever
Foi o autor menino!
Cresci e hoje minha literatura
É forte de homem adulto
Livre e libertária
Teu mundo não é meu mundo
Te escrevo do Bar Cabaret
O som dos Deuses toca allto...
Aquilo que mais agride
Minha consciência
É que não dá para salvar todos...
Os cínicos pululam
Gritando alegria e felicidade
Enquanto o podre social explode!
Por favor subam montanhas
À jornalistas mães ou futuras mãesQuisera poder tocar teu rosto
Afagar teus cabelos
Conviver ao teu lado
Ainda que por efêmeros momentos
Talvez alguns te dirão
Que fui um grande aventureiro
Esqueça-os...
Em nosso encontro te levaria
Ao topo de uma montanha
Durante a caminhada
Modifica-se nosso biologismo
Adaptando-se ao esforço
Mas concomitantemente
Nossa inteligência autoregenera-se
Os automatismos urbanos
Diluem-se na expansão do horizonte
Algumas vezes te mostrarei
Minhas pegadas
Outras trilharemos de mãos dadas
Em tempo futuro... Já idoso...
Seguirei tuas pegadas e de teus filhos
Não importa-te se o corpo meu
Ficar ao meio da escalada
Pois minha inteligência e amor
Estarão contigo para sempre
Onde os ensinamentos de outrora
Mostrar-me-ão tua vitória
Ainda que meus olhos não mais te enxerguem...
Luiz Dagoberto Heinzelmann
Verão 2011
Verão 2011
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