13 agosto 2011

Produzir o saber
à Ana Luiza

Lá distante ficou nossas pegadas
Não há como retornar
Sobre os próprios passos
Também nada nos afirmaria
Voltar com o mesmo olhar o passado
Querendo-o eternizar
Em princípio não somos consevadores
Regressão psicanalítica
A um tempo histórico distante
Carrega consigo
Ainda que não generalizando
Algumas condutas
Não agradáveis entre as salutares
Este auto-analizarmo-nos
Entre perdas e ganhos
Faz parte da civilização...
Nossos sítios intelectuais
Não são compatíveis as vezes
Ao nosso campo geográfico
Lastimamo-nos
Com esta anemia cultural
Procuramos ser tolerantes
Com os unilaterais do pensar
As vezes os educamos
Sem mesmo que eles o saibam
Os motivados por nossas atitudes
Modificam-se
No encontro do saudável
Do produzir...

Inverno 2011

A força do espontâneo
à Ana Luiza

Ao topo é o canto geral...
Não nos permitem
Ser segundo terceiro último...
Somos tratados
Como estrelas astros
"Luz mais luz" Goethe...
Critique isto critique aquilo
Cobram-nos
Até sobre áreas
Fora de nosso existencialismo
Ou estudo...
É fatigante
Neurônios agredidos
Falas
Que mais tarde
Dão-nos tristeza
Em auto-juízo

E retornarão eles e elas
Ao topo é o canto geral...

Inverno 2011

Cultura, acima
à Ana Luiza

Acima de tudo: ser homem
Acima da criação: ninguém
Acima dos gramáticos: o escritor
Acima dos políticos: a arte
Acima dos psicólogos: o criador
Acima do teatro: a sociedade que o faz
Acima do esportista: o recorde
Acima do jornal: o leitor e telespectador
Acima da crítica: nossos sentimentos
Acima de ser claro: a inteligência
Acima de tudo isto acima: o amor.

Inverno 2011

Um comentário:

Anônimo disse...

Dago,

Muito legal seu blog, parabéns e obrigada pela ajuda no nosso trote. haha

Mabelle